Crédito: Zaqueu Proença / Secom |
Um verdadeiro show que levou o público ao riso geral. Assim foi a conferência “Transformando a Sala de Aula”, proferida pelo professor José Inácio da Silva Pereira, o Pachecão. De forma divertida e com total envolvimento dos educadores, ele falou de sua origem humilde e o caminho percorrido para o sucesso, que o transformou num fenômeno junto aos jovens.
Nascido na pequena Laranjal, no interior de Minas Gerais, Pachecão se tornou professor de Física e, graças ao seu jeito descontraído de ministrar aula, virou referência na chamada aula-show. O evento aconteceu na tarde desta quinta-feira (21), durante o Seminário Internacional de Educação, realizado pela Prefeitura no Lar Escola Monteiro Lobato até esta sexta-feira (22)
Pachecão começou falando que o professor trabalha com almas, dá conselhos é o agente condutor de transformação de vidas na sala de aula. “O professor faz a diferença para a criança, para o bem ou não. É preciso ter consciência que em determinado ponto da vida é preciso mudar, porque os alunos mudam”, disse.
Citando os conflitos que enfrentou em sala de aula e as medidas que adotou para prender a atenção dos alunos, Pachecão lembrou de que toda a ação gera uma reação. “Se o professor quer ser tratado com amor, deve dar amor, se quer ser compreendido, deve compreender primeiro”, concluiu ele, sob demorado aplauso do público.
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Encerrando este primeiro dia de conferência, o psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor Augusto Cury falou sobre “O Educador do século XXI”. Ele iniciou parabenizando a Prefeitura de Sorocaba pela iniciativa e qualidade do Seminário de Educação e fez um resumo de suas pesquisas, como a teoria sobre o funcionamento da mente e a construção do pensamento, denominada inteligência multifocal e, na pesquisa em Ciências da Educação na área de qualidade de vida. Destacou sua preocupação com a medicina em relação aos problemas e doenças que afetam a sociedade moderna, em específico os professores por sua atividade. “Estamos diante de uma geração de maior ansiedade, depressão, sofrimento por antecipação e angústia, que conduzem para doenças mais sérias. São males do século 21”, alertou.
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