28 setembro 2011

O esporte superando barreiras

Medalhista nos Jogos Regionais, Cesinha está na elite da São Silvestre e participará, na sexta-feira (30), dos Jogos Especiais da Pessoa com Deficiência
Crédito: Paulo Ochandio / Secom


Alexandre, Beth, Cesinha e Vera. Quatro atletas, quatro histórias diferentes, mas com um ponto em comum. Mais dos que troféus e medalhas, eles conquistaram nas piscinas e nas pistas de atletismo motivação, disciplina e provam que a maior limitação está dentro da cabeça das pessoas. E, após levar o nome de Sorocaba ao ponto mais alto do pódio em algumas das principais competições do Brasil, eles participarão da 1ª Edição dos Jogos Especiais para Pessoas com Deficiência, que acontece nesta sexta-feira (30) e sábado (dia 1º), numa promoção da Prefeitura de Sorocaba.

Incentivado pelo pai, Alexandre Franco de Camargo começou a nadar em 2003 para combater o sedentarismo e a falta de motivação, depois de perder uma perna em acidente de moto. Em 2006, ele começou a participar de competições. Cinco anos depois, se tornou pentacampeão dos Jogos Regionais, nos 100m e 50m no estilo Livre e, no 50m, no estilo Costas. Neste período, ele conquistou mais 14 medalhas de Ouro e uma de Prata nos Jogos Abertos do Interior. 


Alexandre, Vera e Beth mostram algumas de suas conquistas, ao lado da treinadora Kelly (camiseta azul) Crédito: Paulo Ochandio / Secom

Além das piscinas, o nadador costuma participar de maratonas aquáticas em mar aberto. Alexandre encara o esporte como fator de “força motivacional e bem estar para o corpo e o espírito”, citando que os filhos Emanuel, 9 anos, e Isabella, 7 anos, também nadam. “Não vivo sem o esporte. Todos os dias treino de manhã e de noite e ainda tenho a companhia dos meus filhos. Só tenho que incentivar a prática esportiva, principalmente, para quem tem necessidade de mobilidade especial. A gente tem que se mostrar para o mundo, pois a limitação está na cabeça das pessoas”, salienta.

O esporte faz parte da rotina de Paulo César de Souza desde 2000, quando começou a treinar basquete adaptado para cadeirantes. No ano seguinte, com a extinção do time, ele estabeleceu como desafio participar da corrida de São Silvestre. Terminou a prova em 5º lugar entre os paratletas. Desde então, faz parte da “Elite A” da competição. Cesinha, como é conhecido, integra a Associação Desportiva dos Paraplégicos de Sorocaba (ADPS).

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